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terça-feira, 27 de março de 2007

MANIFESTO

Manifesto Publicado em 03/20/07 às 12:52 Manifesto Anglicano: projeto criminaliza quem discorda da agenda homossexual Nós, representantes de diversas jurisdições integrantes do "Movimento Anglicano por uma Causa Comum", preocupados com a preservação da Liberdade Religiosa na sociedade e no Estado Democrático de Direito no Brasil, crescentemente ameaçada por uma agressiva ideologia secularista, que distorce o conceito de Estado Laico em Estado Anti-Religioso, reafirmamos o papel histórico, cultural, social e moral das religiões – particularmente do Cristianismo – na formação e preservação da nossa Nacionalidade, e o direito ao exercício responsável da cidadania, a partir da experiência da fé e dos valores emanados da Revelação, rejeitamos a equivocada concepção de se enclausurar a fé na irrelevância da mera individualidade e subjetividade, ou nos espaços físicos dos lares e dos templos, e alertamos para a concreta ameaça à Liberdade Religiosa neste País, a partir de uma agenda heterofóbica cada vez mais adotada por setores da mídia e dos Poderes da República, financiada, inclusive, com o dinheiro do contribuinte não-consultado. O projeto de Lei nº.5003/01, de autoria da Deputada Iara Bernardes (PT-SP), aprovado na Câmara dos Deputados, porém ainda sujeito a emendas e deliberações do Senado Federal e de vetos do Presidente da República, criminaliza todos os cidadãos que, respeitando os direitos civis e a dignidade da pessoa humana, ousarem discordar da agenda homossexual. O consenso histórico das Igrejas Cristãs tem ensinado que o homossexualismo é um desvio do projeto original de Deus, e decorrência do Pecado Original, que a sua inclinação é uma tentação e a sua prática um pecado. A heterossexualidade é normativa, e as famílias devem ser defendidas. A não-ordenação sacerdotal e a não-bênção sobre uniões entre pessoas do mesmo sexo, e a não-aceitação de expressões erótico-afetivas dessa opção em espaços particulares é um direito e um dever da coerência cristã. Necessitamos, pois, de um claro pronunciamento dos Poderes Públicos (como aconteceu com a Suprema Corte de Justiça do Canadá) de que esse posicionamento histórico das Igrejas deve ser assegurado, aos níveis da instituição, da hierarquia e dos fiéis, vedada qualquer ameaça ou criminalização. O apóstolo Pedro, no Livro dos Atos dos Apóstolos, nos chama a atenção que "devemos antes obedecer a Deus do que aos homens", e a Igreja de Jesus Cristo tem se movido, ao longo dos séculos, tantas vezes, pelo sangue derramado por seus mártires, que foram presos, torturados, exilados ou executados por serem coerentes com a sua fé e por não negociarem os seus princípios diante da tirania do Estado. Deus não nos deu um "espírito de covardia". Apelamos à Sociedade Civil e à Sociedade Política para que prevaleça o bom senso e o Direito, que a Liberdade Religiosa não seja agredida. Como cristãos, cidadãos responsáveis e contribuintes, exigimos que nossos direitos sejam plenamente assegurados, e que o verdadeiro Laicismo Republicano – que não se confunde com a ideologia secularista, com o "politicamente correto", ou com a agenda gay – seja mantido e afirmado.